Analfabetismo no Brasil: Um Olhar sobre os Dados de 2024

Em 2024, o Brasil alcançou a menor taxa de analfabetismo desde o início das medições em 2016. Segundo dados divulgados pelo IBGE, a taxa caiu de 6,7% para 5,3%, embora ainda haja 9,1 milhões de brasileiros que não sabem ler ou escrever um bilhete.

Estados com Menor e Maior Taxa de Analfabetismo

O estado do Distrito Federal se destacou com a menor taxa de analfabetismo, de apenas 1,8% na população com 15 anos ou mais. Outras regiões que apresentaram números igualmente baixos foram:

• Santa Catarina: 1,9%
• Rio de Janeiro: 2%
• São Paulo: 2,3%
• Rio Grande do Sul: 2,4%

Por outro lado, o Alagoas registrou a maior taxa, com 14,3%. Os estados com maiores índices incluem:

• Piauí: 13,8%
• Paraíba: 12,8%
• Ceará: 11,7%
• Maranhão: 11,4%

Distribuição Regional do Analfabetismo

A maior concentração de analfabetos está na região Nordeste, com 5,1 milhões de pessoas, enquanto o Sudeste segue com 2,1 milhões. Para um panorama completo, confira a lista de analfabetismo por estado no final do artigo.

O Impacto da Idade no Analfabetismo

Dados do IBGE mostram que mais da metade dos analfabetos no Brasil tem 60 anos ou mais, totalizando 5,1 milhões, o que representa 14,9% da população idosa. Entre os mais jovens, a taxa diminui progressivamente:

• 9,1% entre pessoas com 40 anos ou mais
• 6,3% entre pessoas com 25 anos ou mais
• 5,3% na população com 15 anos ou mais

William Kratochwill, analista do IBGE, destaca que a nova geração está tendo maior acesso à escolarização, o que explica a significativa diferença nas taxas de analfabetismo entre jovens e idosos. Essa realidade reforça a necessidade de políticas voltadas para a alfabetização de adultos.

Taxas de Analfabetismo por Estado

Veja a lista com as taxas de analfabetismo por estado:

• Alagoas – 14,3%
• Piauí – 13,8%
• Paraíba – 12,8%
• Ceará – 11,7%
• Maranhão – 11,4%
• Sergipe – 10,8%
• Rio Grande do Norte – 10,4%
• Pernambuco – 10,1%
• Bahia – 9,7%
• Acre – 9,3%
• Rondônia – 5,1%
• Tocantins – 6,6%
• Pará – 6,5%
• Amapá – 5,4%
• Amazonas – 4,9%
• Minas Gerais – 4,4%
• Roraima – 4%
• Espírito Santo – 3,9%
• Mato Grosso – 3,8%
• Mato Grosso do Sul – 3,7%
• Goiás – 3,6%
• Paraná – 3,5%
• Rio Grande do Sul – 2,4%
• São Paulo – 2,3%
• Rio de Janeiro – 2%
• Santa Catarina – 1,9%
• Distrito Federal – 1,8%